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Artista da Boca Valéria terá a trajetória contada em documentário da Netflix

O artista Freyzer, natural da Boca da Valéria, localizada na serra de Parintins, avalia propostas para a produção de documentário original Netflix sobre a sua trajetória de vida desde o início da carreira até as exposições de obras nos navios de cruzeiros. Produtores da empresa americana de streaming com 220 milhões de assinantes no mundo se interessaram pela história do parintinense que viajou por mais de 84 países em todos os continentes.

O documentário será baseado na trajetória do artista, desde sua saída da comunidade da Valéria para centenas de lugares ao redor mundo. A Netflix pretende mergulhar profundamente nas ideias e na vida do Artista. Freyzer nasceu e cresceu na comunidade da Valéria, primeiro destino de transatlânticos no Estado do Amazonas, zona rural de Parintins, onde iniciou sua carreira aos sete anos de idade.
Depois de muitos anos em busca de uma oportunidade de exibir sua arte abordo de navios de cruzeiro, o artista alcança seu objetivo e ganha fama em diferentes partes do mundo. Freyzer tem personalidade, é imensamente talentoso, e, com suas ideias, consegue se estabelecer em meios aos traumas, às dificuldades que enfrentou desde o começo da carreira. Os produtores cogitam a ideia de um documentário original sobre o artista excêntrico e genial. Freyzer analisa o que isso poderia trazer de positivo ou negativo para a sua vida. A importância desse documentário parece destinada a derrubar a noção de que a vida de Freyzer era simples, o objetivo é provocar um lado mais complexo de sua vida.

O nome de Freyzer carrega capital cultural sintetizado por sua mensagem de que “independentemente de onde você esteja, com muito trabalho e persistência, você pode conseguir todos os seus objetivos”. Seu otimismo continua mesmo quando ele fala publicamente sobre as dificuldades, as frustrações, para se tornar um artista renomado com origem em uma comunidade rural de Parintins, conhecido internacionalmente pela arte.

“Apesar de como as coisas são difíceis, às vezes, ele tem essa capacidade inacreditável, um otimismo inabalável”, disse um dos produtores do documentário da Netflix, em entrevista por telefone. O documentário poderá se desenrolar por meio de relatos de seus avós, de sua mãe Iza, e outras pessoas próximos. “Começamos a procurar pessoas que conhecem o Freyzer, pessoas que trabalham com ele para saber um pouco mais”, acrescentou.


“E duas coisas surgiam a cada vez”, confessou um amigo. “Uma era que todos o admiravam, mas tinham receio de falar publicamente sobre as derrotas, vitórias, a alegria e as frustrações de Freyzer. Eu, realmente, queria descobrir o porquê”, explicou um dos produtores responsáveis. “E eu queria entender o que acontece na vida de um jovem artista tímido que saiu de uma comunidade pequena para o mundo. Ele não é tão tranquilo”, ponderou.

O documentário remontará ao início da carreira de Freyzer, quando, após anos de exibição de sua arte nas margens do rio Amazonas, o descobriram e iniciaram suas apresentações dentro de navios de cruzeiro. “Há algo sobre isso, decência que você recebe dele. Estamos todos, realmente, ansiosos por isso e na torcida para que isso se torne realidade. Milhares de pessoas estão prontas para conhecer uma história de vida incrível”, comentou um dos produtores.

“Toda essa narrativa é no meio da floresta amazônica. E precisamos disso. Vai depender somente dele (Freyzer)”, complementou. Em meio à abundância de mercadorias e nostalgia de Freyzer, os produtores acreditam que a história de sua vida será cuidadosamente compartilhada por quem o conhece. O artista adquiriu fama internacional em 2014 e tudo começou com pinturas penduradas em varal de barbantes para vender aos turistas na Boca da Valéria.

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