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Atriz do Amazonas atua na novela global Liberdade, Liberdade

Jovem estuda teatro há três anos, mas já atua há cinco. Foto: Priscila Feitoza/Cedida

O local é o cabaré de Vila Rica, Minas Gerais, no século XVIII, em meio a luta de Tiradentes pela liberdade. Este é o cenário em que a atriz amazonense Ananda Ismail dará vida – breve – à Rosaura, uma das ‘meninas’ do bordel comandado por Virgínia (Lilian Cabral), um dos pilares do movimento dos inconfidentes, na próxima novela das 23h, da Rede Globo, ‘Liberdade, liberdade’.

A  jovem que se dedica ao teatro há cinco anos, contou como foi a trajetória até ser chamada para uma aparição especial na novela. “Vim para o Rio de Janeiro há três anos só para estudar teatro. Eu estudo na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no curso técnico. No último período, eles criaram uma matéria chamada Showcase, que tem como objetivo ser vitrine da CAL para produtores da Globo. Fomos a primeira turma a ter isso”, explicou.

Esta, no entanto, não foi a primeira vez que Ananda visitou as instalações da Globo para gravar. “Nós fizemos uma cena de teatro e outra de TV. Nisso, poucos meses depois, me chamaram para fazer chamada de um novo quadro do Fantástico sobre bullying. Gravamos e tudo mais, só que nunca foi ao ar. Um produtor que assistiu minha cena que chamou. Daí poucos meses atrás ele me ligou novamente, perguntando se eu tinha interesse de fazer teste para uma participação na nova novela das 11, porque eu tenho muito perfil de época”, contou.

Ananda lembrou que o produtor havia pedido um videobook, mas ela ainda não havia feito um. Insistente, ele mandou um texto para que ela gravasse pelo celular e mandasse para ele, junto com fotos. “Eu fiz e mandei. Dois dias depois ele me chamou para fazer o teste no Projac. Levei uma roupa de época que tenho em casa e no dia seguinte ele me respondeu que tinha dado certo”, comemorou.

Experiência positiva

“É uma pequena participação, só no primeiro capítulo, como uma das prostitutas do bordel, a Rosaura. Tivemos um dia com uma coach que nos explicou do que se tratava a novela, quem eram elas, como elas falavam, ensaiamos, improvisamos”, contou a jovem, que terá ao lado outras duas atrizes, uma de São Paulo e outra do Rio de Janeiro.

Segundo Ananda, o mais trabalhoso foi alinhar os sotaques das três. “Trabalhamos sotaque e passamos texto com fonoaudióloga. Depois veio cabelo, maquiagem e teste de figurino. Isso tudo em uma segunda-feira, para gravar na quinta e na sexta-feira”.

A atriz assegurou ao Portal Amazônia que apesar da correria, a experiência foi significativa. “Maravilhosa! Foi incrível estar lado a lado de atores super consagrados e que são pessoas simples, humildes e educadas. Um chega animado falando bom dia para todos, outro na correria, e cada um na sua maneira de ensaiar, de descontrair ou concentrar no backstage”, afirmou.

Outros projetos 

Ananda desde jovem já investia na carreira artística. Há um ano faz parte do Grupo Itinerante, que levará a peça ‘Comum de Dois’, em maio, para São Paulo. Ainda esta semana, o novo projeto, chamado ‘Sarau Comum pra dois’, deve estrear com direito à estreia da ‘Banda Comum’. “Estou ensaiando com um elenco de 12 pessoas. O novo espetáculo tem previsão de estreia em julho”, adiantou.

Isso tudo porque além de atriz, a jovem amazonense também é cantora. “Além disso, mês que vem estarei criando um canal de música, juntamente com outro canal da Banda Comum. São vários projetos interligados”, destacou.

Liberdade, Liberdade

Na próxima novela das 11, Joaquina (Mel Maia) é uma menina que tem sua infância marcada pela tragédia do enforcamento de seu pai, Tiradentes (Thiago Lacerda), e assassinato da mãe, Antônia (Letícia Sabatella). Para sua sorte, Raposo (Dalton Vigh), um homem bom e rico, a adota e leva para morar em Portugal.

Quinze anos após deixarem a Colônia, Raposo e Joaquina voltam ao Brasil com a Família Real Portuguesa para fugir dos ataques de Napoleão à Europa. A jovem volta ao Brasil disposta a acertar as contas com o passado. ‘Liberdade, Liberdade’ é uma novela de Mario Teixeira baseada em argumento de Marcia Prates, livremente inspirada no livro  ‘Joaquina, Filha do Tiradentes’, de Maria José de Queiroz.

A direção artística é de Vinicius Coimbra. “Existe uma atenção aos mínimos detalhes desde figurino, transições, efeitos, iluminação, intenção. Esse diretor é daqueles que faz até ficar perfeito, muda tudo até ter o ambiente favorável, sem medir esforços. Minha visão de TV mudou muito depois dessa participação”, afirmou Ananda.

Fonte: Portal Amazônia

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