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CMP muda horário das sessões a partir desta segunda-feira

Plenário Raimundo Almada. Foto: Tadeu de Souza.

CMP – A Câmara Municipal de Parintins (CMP) a partir desta segunda-feira, 16, antecipa para ás 10h da manha as sessões do poder legislativo que até semana passada era realizada ás 16 horas. A medida foi tomada após a presidente interina da casa vereadora Karine Brito (PHS) descobrir o esquema de desvio de mais de R$ 200 mil do setor financeiro do legislativo. Segundo a parlamentar o vereador afastado Everaldo Batista (PROS) não sabia do esquema. O caso está sendo apurado pelo Ministério Público.

Os desvios causaram vários problemas administrativos e para minimizar os problemas a dirigente da Câmara quer reduzir despesas. Por isso as sessões passarão a ser realizadas das 10h ás 12h com o expediente do legislativo encerrando ás 14h. “A nossa intenção é reduzir gastos para que tenhamos nossa conta aprovada no final do ano e não tenhamos que demitir mais funcionários. Acreditamos que a medida vai reduzir gastos com energia, água entre outros”, afirmou Karine Brito.

Reconhecimento – Como parte do reconhecimento da importância não apenas no setor da educação, mas cultural e arquitetônico o prefeito da cidade de Maués, Padre Carlos Góes (PT) pediu a Câmara Municipal de Parintins o tombamento como patrimônio histórico de Parintins do Colégio Nossa Senhora do Carmo. O vereador Juliano Santana, o Petro Velho (PDT), afirmou que apresentará documentação na sessão desta segunda-feira,16, assinada por todos os vereadores para tornar o CNSC patrimônio histórico seguindo a sugestão do chefe do executivo da terra do guaraná que é ex- aluno do educandário.

Gafes – O vereador Gelson Moraes (PSD), segundo secretário da mesa diretora da Câmara Municipal de Parintins, durante a sessão de homenagem ao Colégio Nossa Senhora do Carmo pertencente à Diocese de Parintins cometeu duas gafes. Primeiro saudou os alunos do Colégio Batista de Parintins (CBP), pertencente à igreja Batista e depois deu o cargo de gestora para uma das professoras que passou pela unidade de educação quando a gestão é da irmã Iracema Lima.

Pavulagem – Antes de entregar a placa de moção de aplausos ao Colégio Nossa Senhora do Carmo (CNSC) o deputado estadual Bi Garcia (PSDB) disse que se não estivesse ali iria para Curitiba assistir o UFC e a luta de Ronaldo Jacaré com Vitor Belfort. Enquanto isso apenas a deputada Estadual Alessandra Campelo (PMDB) se manifestou em prol ao Festival Folclórico de Parintins que corre o risco de ser minimizado consideravelmente pelo governo do Estado do Amazonas.

Romário – O Senador Romário (PSB) do Rio de Janeiro foi um dos que votou pela admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) e apoiou a posse do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Após as primeiras medidas oficiais como a exclusão do Ministério da Cultura e a junção da pasta ao Ministério da Educação e a manifestação de artistas de todo o país contra a medida, o senador foi para as redes sociais demonstrar sua indignação.

Reprodução: Facebook do senador Romário
Reprodução: Facebook do senador Romário

Romário II – Romário escreveu em sua rede social: “Uma das maiores riquezas do Brasil é imaterial. A nossa música, tão rica e diversa, assim como, a dança, o teatro, o setor audiovisual, as artes plásticas, a literatura, o artesanato, o patrimônio histórico e arqueológico …

Diferente do que muitos possam imaginar, a cultura gera muito emprego e renda. E tem um diferencial, a indústria da cultura é limpa, vem da criatividade, não polui e ajuda a elevar o PIB do Brasil. Isso sem deixarmos de mencionar o enorme poder educacional e pacificador. Além do importante papel de preservação da nossa identidade, para que nunca esqueçamos quem nós somos.

Fiz essa breve introdução para lamentar a decisão do presidente interino Michel Temer de fundir o Ministério da Cultura ao Ministério da Educação. O ato significou um retrocesso. Uso a palavra retrocesso no sentido mais restrito que ela possa ter, retroagir ao passado. As duas pastas já foram uma só, mas em 1985 a Cultura ganhou um ministério específico, dada sua importância para o País.

Desde então, a pasta – que tem um dos menores orçamentos da Esplanada -tem aumentado cada vez mais sua importância com programas que, não só favorecem a população mais carente, como impulsiona grandes produções nacionais.

A cultura não só pode, como deve, e vinha interagindo com a educação. Mas as duas pastas devem seguir independentes e contribuindo, cada um de sua forma, para o desenvolvimento do Brasil.

Diante do exposto, peço que Michel Temer repense a decisão de fundir o Ministério da Cultura ao da Educação.

Descrição da imagem ‪#‎pracegover: Imagem em preto e branco exibe a estátua de Carlos Drummond de Andrade na calçada de Copacabana. Uma lagrima azul escorre do rosto da estátua. Sobre a imagem está escrito: “Temer, devolva a cultura!”.

Melo, Braga e Omar –  As representações do Amazonas são alvos de investigações escandalosas e foram destaque em rede nacional. O governador José Melo (Pros) e os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (PMDB) investigados por compra de votos nas eleições de 2014 e como integrantes de recebimento de propina respectivamente. Na delação premiada de Clóvis Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá, há revelação de que a empreiteira Andrade Gutierrez teve “preferência pela obra porque estava instalada há muitos anos no Amazonas”.

Os delatores afirmam, segundo a notícia, que a Andrade Gutierrez tinha “informações privilegiadas do governo estadual” e que “chegou a ajudar na elaboração do projeto e do edital”.

Braga teria recebido entre R$ 20 e R$ 30 milhões, afirmou a reportagem do G1. O senador falou que a denúncia é “absurda e que estava indignado e ofendido”.

Os delatores afirmaram a Sérgio Moro que Omar Aziz pediu propina de R$ 20 milhões, mas teria recebido R$ 18 milhões até setembro de 2011, pelo menos. Em vídeo Omar confirmou que teve várias reuniões com os executivos da empresa sempre num tom ríspido negado aditivos a empresa. “Vou provar a todos os amazonenses e só aqueles a quem devo dar satisfação e só a eles que não cometi nenhum desvio de conduto em relação a nenhuma obra”, disse.

Já o governador José Melo foi citado em reportagem da revista Veja neste fim de semana acusado de usar escancaradamente a máquina para garantir sua reeleição, em 2014. Com o título “Uma bandalha eleitoral”, a matéria diz, com base em inquérito da Polícia Federal, que o conteúdo da investigação “é um autêntico manual de como usar a máquina do Estado e o poder econômico para ganhar eleição”.

De acordo com a reportagem, a Polícia Militar foi usada para retirar placas do adversário de Melo, Eduardo Braga (PMDB), e até para interceptar barcos com cabos eleitorais do candidato oponente.

A matéria foca também no coronel James Frota, que na semana passada pediu afastamento do cargo de comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas alegando que estava respondendo a inquérito policial e que não queria prejudicar o governador.

Em outro trecho, a revista escreve que a campanha de José Melo amealhou financiamento até junto a traficantes de droga. O governador José Melo não se pronunciou sobre o assunto.

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