Comércio tímido, artesãos fazem malabarismo
Josene Araújo | Parintins 24 Horas
Com a crise mundial, artesãos da ilha estão fazendo malabarismo para comercializar produtos aos turistas estrangeiros. Mais comedidos eles deixaram de gastar na ilha. A situação afeta os artesãos que consideram a temporada de cruzeiros, a porta aberta para o comércio de produtos regionais.
Utilizando apenas tintas e as mãos, Clésio, o carioca é o que mais fatura com a técnica de gravura feita na hora. Cada obra é comercializada a U$ 15, dólares. Em outro setor está Leonildo da Costa, “Nildo tricicleiro”.
Com mapa nas mãos ele indica ao turista os lugares que podem ser visitados. Cada passeio pode chegar a U$ 25 dólares. “Quando o navio é bom chego a faturar até R$ 200”, revela. O comércio ainda é tímido para uma cidade que vende para o mundo o melhor Festival Folclórico do Norte. Para a maioria dos artesãos falta investimento no setor.