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Enegrecimento de Mercúrio

Não é novidade, porém, agora foi confirmado: o responsável pelo enegrecimento da superfície de Mercúrio é a alta taxa de carbono existente na superfície do planeta. Antigamente, acreditava-se que essa quantidade de carbono fosse devido aos cometas que por lá chegaram. Entretanto, estudos mais detalhados apontaram para outra vertente, a saber: o carbono possivelmente tenha se originado das profundezas de Mercúrio e trazidos até à superfície por processos de impacto após a formação da maioria da crosta actual.

Para maior embasamento nas pesquisas, astrónomos usaram espectrómetro de neutrões e raios-X , ambos foram usados para confirmar que o material enegrecido não seja também rico em ferro.

Teoricamente, quando o Mercúrio ainda era muito jovem, a maior parte do planeta estava tão aquecida que de facto havia um mar de magma derretido. À medida que a temperatura começou a abaixar, a maioria dos materiais sólidos afundavam, excceto a grafite – que conseguira flutuar para formar a crosta original do planeta Mercúrio. Na figura abaixo, foto da missão Messenger, que ficou a operar por 11 anos e 7 meses. Ao longo deste período muitos dados da superfície de Mercúrio foram coletados. As descobertas actuais confirmam o sucesso da missão Messenger.

Dr. Nélio Sasaki – Doutor em Astrofísica, Líder do NEPA, Membro da SAB, Membro da ABP, Membro da SBPC, Membro da SBF, membro da AIU, Revisor da Revista Areté, Revisor da Revista Eletrônica IODA, Revisor ad hoc do PCE/FAPEAM, Coordenador do Planetário Digital de Parintins, Coordenador do Planetário Digital de Manaus, Professor Adjunto da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

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