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Escolha do Rio como sede olímpica pode ter sido comprada

O jornal francês “Le Monde” publicou uma reportagem nesta sexta-feira (3) revelando suspeitas de corrupção na escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo a publicação, uma empresa ligada ao empresário brasileiro Arthur Cesar de Menezes Soares Filho pagou US$ 1,5 milhões de dólares a Papa Diack três dias antes da eleição, ocorrida em 2 de outubro de 2009. Papa é filho de Lamine Diack, que na época era presidente da Associação Internacional de Atletismo e também membro do Comitê Olímpico Internacional.

De acordo com o Le Monde, a justiça francesa tem provas concretas em relação ao caso. A investigação, aberta em dezembro de 2015, apura a compra de votos dos membros do COI na nomeação do Rio de Janeiro.

Como bem lembrou a Veja, Arthur Cesar de Menezes é investigado na Operação Calicute (braço da Lava Jato) e também era muito próximo ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, que está preso.

O chefe de comunicação da Rio 2016, Mário Andrada, disse ao jornal francês que “as eleições foram limpas. O Rio ganhou por 66 votos contra 32, foi uma vitória clara.”

Do NPM

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