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Galos resgatados de rinha estão em local seguro e sigiloso, informa abrigo de animais

Gilson Almeida | 24 Horas
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A Associação Patinhas Unidas de Parintins (APUP) informou que os galos que foram resgatados no sábado, 07 de agosto, no D’Borys Country, e que estavam sendo utilizados criminalmente para rinhas, já estão em local seguro e sigiloso. A rinha de galo foi desarticulada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema) e Polícia Militar. 70 animais foram resgatados e transferidos para a APUP.

A retirada dos animais foi realizada junto aos meios legais, de acordo com as leis federais em vigor. De acordo com o presidente da Patinhas Unidas, Pedro Miguel, dos 70 animais que foram  transferidos para a ONG (67 galos, 01 galinha e 02 pintos), 05 galos não puderam ser salvos por conta do estado crítico em que se encontravam. “Muitos apresentavam perfurações profundas, ossos quebrados e outros danos, consequências essas da barbárie a qual foram submetidos por seus criadores/tutores. Dos 62 animais restantes, muitos apresentavam pequenas escoriações e ferimentos, mas graças aos cuidados dos nossos veterinários, ja estão se recuperando bem. No mais, possuimos registros, videos e fotos de todos os animais, desde o resgate no local das rinhas aos dias em que permaneceram no abrigo da ONG”, disse Pedro Miguel.

Ainda segundo o presidente da APUP, pessoas foram ao abrigo, sem qualquer documentação, representando uma instituição sigilosa. A segurança do abrigo foi reforçada. “O que vocês fizeram até o momento contra os responsáveis pelos galos e organizadores das rinhas junto ao fórum e delegacia civil da nossa cidade? Somos uma instituição que prima pelo bem-estar de todos os animais e humanos, legalizados junto aos órgãos competentes das esferas municipais e estaduais, sendo declarados pelo Governo do Estado como uma instituição de utilidade pública. Contamos com dois veterinários responsáveis técnicamente pela ONG, o que demonstra nosso conhecimento nas váreas áreas de atuação da proteção animal. Sempre primaremos pela legalidade e transparência do nosso trabalho”, destacou.

No dia que a rinha de galo foi desarticulada, no local haviam muitas pessoas, a maioria apresentando sinais de embriaguez alcoólica, inclusive presença de mulheres e crianças. Um policial militar do 11° Batalhão também estava no local. O comandante do 11° Batalhão, coronel Corrêa Júnior, informou que de imediato um procedimento administrativo foi aberto para apurar e tomar as devidas providências sobre a presença do PM na rinha de galo. “Esclarecemos que o comando do 11° Batalhão não compactua com a prática que se enquadra como crime ambiental com base em uma lei nacional de 1998 que prevê pena de reclusão de três meses a um ano em casos de maus-tratos a animais”, disse o comandante.

Além disso, foram encontrados uma lista de participantes com apostas que variavam de 02 a 03 mil reais, arenas para o duelo ilegal dos galos, seringas e medicamentos que eram aplicados nos animais. Até animais de outros estados do Brasil, como do Rio Grande do Sul, foram apreendidos. Um homem que se identificou como um dos organizadores do evento ilegal foi conduzido para a delegacia.

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