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Jornalista polonês acusa polícia de Maduro de espancamento

O jornalista polonês Tomasz Surdel afirmou ter sido espancado por integrantes da Força Especial da Polícia Nacional Bolivariana, apoiadora do presidente Nicolás Maduro na Venezuela. Ele está no país cobrindo a crise política e social.

De acordo com o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (da sigla em espanhol SNTP), o profissional foi agredido no rosto e no corpo. Ele havia sido detido na quinta-feira (14), em Caracas.

“Eles me bateram com algo duro, principalmente no rosto. Também recebi golpes nas costas. Quando terminaram e tiraram minha cabeça do saco, vi o cano de uma pistola em frente aos meus olhos. Um ordenou que disparassem no meu rosto. Rindo, ele apertou o gatilho. A arma não estava carregada”, relatou Surdel. Segundo ele, depois disso, os policiais subiram em uma caminhonete e foram embora deixando-o ferido na rua.

O jornal polonês Gazeta Wyborcza, para o qual Surdel estava escrevendo na Venezuela, também fez uma postagem em seu Twitter sobre o espancamento. De acordo com a publicação, o jornalista enviou uma mensagem de texto para o jornal porque não conseguia falar devido ao inchaço nos lábios.

Os casos de detenção de profissionais da imprensa na Venezuela têm se multiplicado. Profissionais de diversas nacionalidades já foram presos e interrogados pelo serviço de inteligência nacional. Recentemente, o jornalista Jorge Ramos, da Univisión, e a equipe que o acompanhava, foi detido durante uma entrevista com Maduro depois de apresentar um vídeo com imagens que o desagradaram.

Com informações do Portal Imprensa

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