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Justiça nega habeas corpus, e ex-governador e esposa seguem presos no AM

O ex-governador do Amazonas, José Melo, e a ex-primeira dama Edilene Oliveira tiveram pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Com isso, os dois seguem presos em penitenciárias localizadas no Km 8 da BR-174, rodovia que liga Manaus a Boa Vista (RR).

Melo, Edilene e um grupo de ex-secretários são suspeitos de integrar um esquema que desviou verbas da Saúde do Estado. Além do casal, Afonso Lobo e Pedro Elias também estão na cadeia. Wilson Alecrim e Evandro Melo cumprem prisão domiciliar. O grupo foi indiciado por vários crimes, incluindo corrupção passiva.

Edilene Oliveira também foi presa por participação no esquema de desvios da Saúde (Foto: Ariane Alcântara/G1 AM)
Edilene Oliveira também foi presa por participação no esquema de desvios da Saúde (Foto: Ariane Alcântara/G1 AM)

A desembargadora federal Monica Sifuentes negou a liminar. Na decisão, ela pontua a existência de “fortes indícios de participação dos pacientes no desvio de verbas públicas federais destinadas à manutenção do Sistema Unificado de Saúde – SUS no Estado do Amazonas”.

A magistrada cita ainda a incompatibilidade entre os gastos pessoais e os rendimentos de Melo e Edilene, além de itens não declarados à Receita Federal.

Ela defende que há motivos concretos para justificar a prisão, como a suspeita de destruição de provas e intimidação de testemunhas.

5 fatos sobre: entenda as prisões de José Melo e da esposa
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Entenda o Caso

Em 2016, a Operação Maus Caminhos desarticulou um grupo que possuía contratos firmados com o governo do estado para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campos Sales, em Manaus; da Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz, em Tabatinga; e do Centro de Reabilitação em Dependência Química (CRDQ) do Estado do Amazonas, em Rio Preto da Eva.

A gestão dessas unidades de saúde era feita pelo Instituto Novos Caminhos (INC), instituição qualificada como organização social.

A participação de Melo no esquema foi identificada por meio de conversas telefônicas interceptadas entre o irmão do ex-governador e Mouhamad Moustafa.

Do g1

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