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‘Lamentavelmente, isso faz parte de um plano de governo do adversário’, diz Amazonino sobre indenizações para detentos

O candidato Amazonino Mendes (PDT), da coligação ‘Eu voto no Amazonas’, declarou nesta terça-feira (23/10) que o pagamento de R$ 50 mil referente as indenizações das famílias dos detentos que se mataram em uma guerra entre fações em um presídio de Manaus faz parte do plano de governo do adversário.

Conforme Amazonino, o ato, provocado ainda no ano passado pelo defensor Carlos Almeida, que é candidato a vice de Wilson Lima, é um insulto à sociedade amazonense, sobretudo ao pai de família que luta diariamente para aspirar a renda mensal.
“Atitude totalmente impensada, como eu disse, chega a ser injuriosa. Isso não deveria ser nem motivo de discussão. Lamentavelmente, isso faz parte, me parece, de um plano de governo do adversário, tanto que entrevistado na TV Amazonas, indagado se iria honrar esses compromissos, ele disse simplesmente que iria cumprir a lei. Uma forma muito cômoda de dizer claramente: ‘o decreto é a lei e tem de pagar’. Por que não fazer então com o cidadão honesto, que sai para trabalhar e tem a vida ceifada por um criminoso?”, disse Amazonino, em entrevista à Rádio CBN Amazônia.
Amazonino relembrou que o vice do adversário foi o principal articulador do pagamento das indenizações no valor de R$ 50 mil às famílias dos detentos mortos no massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Amazonino reiterou que o caso não é ‘fake news’ como o candidato opositor classifica nas redes sociais e entrevista.
“Ele (defensor) foi o principal inspirador e causador de uma decisão equivocada do ex-governador José Melo, que fez um decreto determinando que se indenizasse as famílias das vítimas em cerca R$ 50 mil. Eu quero dizer que isso não é ‘fake news’. Tudo, hoje, para esse rapaz, ele diz que é ‘fake news’. Não é ‘fake news’. É fato verdadeiro, triste e lamentável”, comentou o governador, que exerce o quarto mandato.
Por fim, Amazonino Mendes destacou aos radialistas que recorreu de duas decisões judiciais para o pagamento das indenizações. ”Eu recorri porque não posso compactuar com algo parecido”, frisou.

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