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Mais de 300 trabalhadores são atendidos pela Estação Caprichoso para o cadastro estadual da cultura

Mais de 300 artistas e colaboradores foram atendidos durante dois dias na Estação do Trabalhador Caprichoso. Voluntários do Conselho de Arte, e das diretorias de Comunicação e Eventos foram os responsáveis em orientar os artistas sobre documentos, portifólio e o cadastro no auxilio estadual para trabalhadores do setor cultural. As inscrições encerraram nesta quarta-feira (13).

A criação da Estação do Trabalhador Caprichoso é uma proposta do presidente Jender Lobato, com intuito de contribuir com os artistas azulados, afetados pela pandemia da covid-19, para que a classe possa buscar outras maneiras de conquistar receita neste período de recesso do calendário cultural do Amazonas. “Essa ação não foca apenas no auxílio cultural estadual, mas também para eles conheçam e busquem editais em todo Brasil, entrem em grandes certames para que possam ganhar seu dinheiro”, explica o presidente.

A costureira Lucenilda Menezes Rodrigues foi uma das atendidas. Ela não sabia do auxilio e foi cadastrada na Estação do Trabalhador, e agora aguarda a aprovação do seu nome. Um dos coordenadores da Cênica, Erivan Tuchê também está satisfeito com a ação da diretoria do Caprichoso. “O diferencial do nosso boi é esse. Temos uma diretoria preocupada com o artista, com ações humanizadas e próximas do trabalhador”, destaca.

O presidente do Conselho de Arte Erciky Nakanome disse que o objetivo da Estação do Trabalhador foi alcançado. “O boi Caprichoso conseguiu atender mais de trezentas pessoas, fazendo que o trabalhador pudesse ter acesso a este momento de vitória da cultura”, disse.

Alguns dos trabalhadores não tinham e-mail e tiveram que constituir desde a criação do seu correio eletrônico até a confecção de portifólios e alguns nomes já foram aprovados. “O Caprichoso conseguiu auxiliar, cadastrar e muitos já tiveram respostas de que foram selecionados. Então, neste momento de pandemia, nós não ficamos só no discurso de que ninguém larga, ninguém solta mão de ninguém. Nós nos ajudamos numa ciranda do bem, numa corrente de humanidade, que pra mim é maior que solidariedade, numa aliança em que a gente se apoia para atravessar essa pandemia. Se Deus quiser sairemos todos ilesos, mais fortes e mais unidos”, conclui Nakanome.

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