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Na Aleam, Sindicato dos Jornalistas fala sobre obrigatoriedade do diploma

Jornalistas do Amazonas receberam na terça-feira (10), uma homenagem na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por conta da passagem do Dia do Jornalista, celebrado no último sábado (7). A propositura foi de autoria do deputado Adjuto Afonso (PDT), que justificou a Sessão ressaltando a contribuição da classe para a sociedade.

“Quero dizer da minha alegria em estar participando desta homenagem que foi por mim proposta, mas que contou com a assinatura dos demais deputados desta Casa Legislativa, que tem por obrigação homenagear entidades e classes que fazem muito pelo nosso Estado. A imprensa de um modo geral tem contribuído muito conosco, parlamentares. Os senhores trazem informação precisa, que a gente utiliza no dia a dia. O trabalho de vocês merece o nosso respeito, o nosso apoio e merece esta homenagem. É uma homenagem simples, certamente, mas é o reconhecimento desta Casa, nós, que representamos o povo”, disse o deputado Adjuto Afonso em pronunciamento.

Na ocasião, alguns jornalistas receberam um certificado de reconhecimento da Casa Legislativa pelos destaque nos trabalhos exercidos na profissão. Foram eles: Gerson Severo, Raimundo Valentim (póstuma), representando pela esposa Tereza Teófilo; Baby Rizzato, representada pelo jornalista Kid Mahall; Orlando Júnior; Eduardo Monteiro de Paula; Ivânia Vieira; Elaíze Farias e Auxiliadora Tupinambá.

Durante a Sessão Especial, presidida pelo deputado Belarmino Lins (PP), os deputados Serafim Corrêa (PSB), Luiz Castro (Rede), José Ricardo (PT) e Alessandra Campêlo (MDB) também se pronunciaram para parabenizar os jornalistas.

O discurso da presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJP/AM), Auxiliadora Tupinambá, foi marcado pela necessidade de valorização da profissão, começando pela resgate à obrigatoriedade do diploma de jornalista, cujo processo tramita no Congresso Nacional.

“As profissões mais valorizadas pela sociedade são justamente aquelas reconhecidas como fundamentais para o bem comum. Mas, neste contexto, infelizmente, não está a profissão de jornalista, abolida pelo Supremo Tribunal Federal como profissão desde 2009, quando aprovou o fim da obrigatoriedade do diploma. Para entender que instrumentos técnicos são necessários para a prática do jornalismo, qual a história da profissão e como ela contribui com a formação das sociedades organizadas, é essencial que o futuro profissional frequente a faculdade de jornalismo”, disse a presidente.

O evento também foi marcado pela voz de Zezinho Corrêa, que cantou o Hino Nacional, no início da Sessão, e mais duas músicas, “Amazônia” e “Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores”, acompanhado pelo maestro Carlinhos Bandeira.

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