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NEPA/UEA/CNPq é responsável por 30% da produção de trabalhos em Astronomia no maior evento científico brasileiro.

Já dizia o dictado: “tradição se constrói”. O maior evento científico do Brasil  encontra-se em sua 68ª edição,que foi realizada nas dependências da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro/BA. Ao longo de sua história, o NEPA/UEA/CNPq esteve presente nas quatro últimas edições, a  saber: em 2013 na Universidade Federal de Pernambuco (Recife/PE); em 2014 na Universidade Federal  do Acre (Rio Branco/AC); em 2015 na Universidade Federal de São Carlos (São Carlos/SP) e em 2016 na Universidade Federal do Sul da Bahia (Porto Seguro/BA). Em todas as  edições  o NEPA/UEA/CNPq apresentou  produção científica na área de Astronomia.

Abaixo, seguem alguns números para que  todos possam acompanhar  a trajectória do NEPA/UEA/CNPq nas SBPCs. Em 2013,  foram apresentados  vinte e um (21) trabalhos na secção  de Astronomia na SBPC, destes, seis (06) produções  foram do NEPA/UEA/CNPq. O que equivale a dizer que o NEPA/UEA/CNPq foi responsável por 28,57% da produção na área de Astronomia. No ano de 2014,  a SBPC foi realizada na região Norte do país, e então, a produção nacional na área de Astronomia caiu drásticamente. Foram apresentados apenas quatro (04) trabalhos, sendo que destes, três (03) foram produções do NEPA/UEA/CNPq.  O  que equivale a dizer que o NEPA/UEA/CNPq  produziu 75% dos trabalhos  apresentados e publicados naquele ano, na SBPC. Esse indicativo também aponta a força no NEPA/UEA/CNPq  na região  Norte do Brasil. Em 2015,  a SBPC foi realizada no Sudeste do país, em São Carlos/SP, cidade que permite o fácil acesso ao Rio de Janeiro  e Minas Gerais. Apesar das condições favoráveis,  foram apresentados dez (10) trabalhos, sendo  dois (02) do grupo de pesquisa parintinense. Ou seja, 20% da produção científica na área de Astronomia foi  devido ao NEPA/UEA/CNPq. Recentemente, em 2016,  foram apresentados ao todo catorze (14) trabalhos na área de Astronomia, destes, três (03) foram produzidos pelo NEPA/UEA/CNPq. No quadriénio (2013-2016) tivemos um total de  quarenta e nove (49) trabalhos  apresentados na área de Astronomia, quando somamos todas as SBPCs referentes ao mesmo período.  Somente o NEPA/UEA/CNPq apresentou e publicou catorze (14)  trabalhos do total mencionado, o que corresponde a uma média  aproximada de  30% da produção de trabalhos em Astronomia no maior evento científico brasileiro. Ainda mais, se fizermos uma média das produções do NEPA/UEA/CNPq ao longo do quadriénio,  perceberemos que  o grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Nélio Sasaki  atingirá a marca dos 36,25% das produções na área de Astronomia  durante  os últimos quatro anos. Os dados acima são válidos somente para os trabalhos apresentados e para aqueles  inscritos na área de Astronomia.

Fig01: Números do NEPA/UEA/CNPq.
Fig01: Números do NEPA/UEA/CNPq.
Fig02: História da Astronomia em foco.
Fig02: História da Astronomia em foco.
Fig03: Astrobiologia e Ensino de Astronomia em foco.
Fig03: Astrobiologia e Ensino de Astronomia em foco.

Além dos números expressivos, o sucesso do NEPA/UEA/CNPq deve-se, também, ao comprometimento e desempenho das jovens pesquisadoras (em ordem alfabética): Ádrian Kelly Cardoso Melo e  Eva Taiena Fernandes Araújo. “O NEPA/UEA/CNPq tem um compromisso social que é formar jovens investigadores e incentivá-los a seguir a carreira científica” – sublinhou Dr. Nélio Sasaki.

Como mostrado nas figuras 02 e 03, várias pessoas visitaram a exposição dos trabalhos do NEPA/UEA/CNPq. A jovem Ádrian K. C. Melo  abordou  o tema “A importância da História  Antiga na Astronomia” e a Eva Taiena F. Araújo trabalhou  a “Astrobiologia inserida no Ensino Médio”, ambos  foram desenvolvidos sob a orientação do Dr. Nélio Sasaki (integrante da União Astronómica Internacional).

 “É muito gratificante poder levar a Astronomia amazonense para o Brasil inteiro ver. Hoje, falei incessantemente por 2 horas seguidas. Perguntas e perguntas. Atendimento à comunidade científica, e os trabalhos do NEPA/UEA/CNPq foram os assuntos mais debatidos na sessão de Astronomia. Agradeço imensamente a Deus por ter tido a oportunidade de estar aqui e levar estes trabalhos avante, agradeço também às alunas Eva Taiena Fernandes Araújo e Ádrian Kelly Cardoso Melo que trabalharam exaustivamente nestes projectos e somente não puderam estar presentes, pois, houve cortes de verba para aquisição de passagens, no Amazonas. Agradeço a todos os amigos e amigas que sempre acreditaram e incentivaram nosso trabalho. Agradeço também ao Governo do Amazonas, à Gestão Superior da UEA e à FAPEAM. Apesar do não financiamento das passagens, é uma grande honra para nós (do NEPA/UEA/CNPq) representarmos o Amazonas (Estado que me acolheu), é uma grande satisfação ver um projecto que nasceu do apoio financeiro da FAPEAM ser reconhecido em cenário nacional. Em situações de crise, muitas acções ficam inviáveis. Porém, jamais deixaremos de levar a ciência desenvolvida no Amazonas para os principais eventos científicos. A Astronomia desenvolvida pelo NEPA/UEA/CNPq é fruto de muito trabalho e dedicação de uma equipa comprometida com a pesquisa, com a qualidade do Ensino e com a Extensão Universitária. Somos profissionais e agimos como tais. Por exemplo, somos o único grupo de pesquisa em Astronomia do Brasil a estar presente no maior evento científico do país e discutir problemas da fronteira do conhecimento na área de Astronomia. Muito obrigado a todos amazonenses!” – revelou o líder do NEPA/UEA/CNPq.

         A exposição dos trabalhos ocorreu nas dependências da EXPOT&C.4

Com os dados acima, o NEPA/UEA/CNPq passa a ser o grupo de pesquisa que mais contribuiu para o avanço da Astronomia, nos últimos quatro anos de SBPC. Em 2017, a 69ª Reunião Anual da SBPC será sediada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o evento acontecerá na capital mineira, Belo Horizonte/MG. “A nossa  expectativa  é que possamos contar com a equipa completa para o próximo ano. É gratificante ver esses números, entretanto, a responsabilidade é enorme.  Uma vez  que o Brasil é um país de dimensões continentais, ter 30% da produção em Astronomia  centrado em apenas um grupo de pesquisa, e os outros  70%  divididos  entre instituições do restante do país é algo  fenomenal. Fico feliz que o maior Estado brasileiro também é o que mais produz na área de Astronomia.”- finalizou o líder do grupo do NEPA/UEA/CNPq.

Dr. Nélio Sasaki – Doutor em Astrofísica, Líder do NEPA/UEA/CNPq, Membro da SAB, Membro da ABP, Membro da SBPC, Membro da SBF, membro da UAI, membro da PLOAD/Brasil e ST/Brasil, Revisor da Revista Areté, Revisor da Revista Eletrônica IODA, Revisor ad hoc do PCE/FAPEAM, Coordenador do Planetário Digital de Parintins, Coordenador do Planetário Digital de Manaus, Professor Adjunto da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

 

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