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Pacaembu pode ser a ‘casa’ do Flamengo em 2017

São Paulo – A prefeitura de São Paulo quer que o Pacaembu seja a “casa” do Flamengo no Campeonato Carioca e também no Campeonato Brasileiro em 2017. Nesta semana, o secretário municipal de Esportes e Lazer Jorge Damião vai se reunir com o presidente do clube carioca, Eduardo Bandeira de Melo, para formalizar o convite.

“Queremos o Flamengo jogando no Pacaembu. Já imaginou um Fla-Flu no Pacaembu? A torcida do Flamengo é fantástica e pode ajudar nesse processo de reafirmação do Pacaembu como uma arena esportiva”, diz o secretário.

No ano passado, o Flamengo jogou duas vezes na arena paulista durante o Campeonato Brasileiro. Diante do Figueirense, em setembro, foram mais de 30 mil pagantes. No mês seguinte, cerca de 21 mil acompanharam a partida contra o Santa Cruz. A cidade virou rubro-negra nos dois domingos.

Esses números, somados à escassez de estádios no Rio de Janeiro, motivaram a ação da prefeitura paulista. Como o Maracanã está no meio de uma disputa jurídica entre o governo do Rio e a construtora Odebrecht e permanece abandonado, o Flamengo escolheu o estádio Luso-Brasileiro como sede dos jogos, mas a arena só tem capacidade para 15 mil pessoas.

O Flamengo é apenas um dos clubes que a prefeitura quer convidar para atuar no Pacaembu com mais frequência. O São Paulo deve mandar dois jogos do Campeonato Paulista, entre eles, um clássico; o Santos vai jogar no dia 29, no amistoso diante do marroquino Kenitra para apresentar o elenco, e também em partidas do Paulista e da Libertadores. Até a Portuguesa, que vai disputar a Série A2, irá desfilar no estádio Paulo Machado de Carvalho.

Além do futebol, o Pacaembu receberá seis jogos da seleção brasileira de rúgbi – o primeiro é dia 3 de março contra o Chile.

Garantir a visibilidade do Pacaembu é uma das estratégias para atrair investidores para o processo de concessão da arena. O modelo, ainda em estudos, é conduzido por Wilson Poit, secretário da Desestatização. Números da prefeitura apontam a necessidade de R$ 300 milhões a R$ 600 milhões para a modernização da arena. O projeto incluiria reconstrução da arquibancada e criação de mais vagas de estacionamento no estádio.

Depois e mostrar interesse, o Santos recuou e vai continuar como locatário. Negocia agora a redução do aluguel. O preço é de 10% da renda da bilheteria e 12% para jogos à noite.

Do Estadão

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