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Polícia Civil no AM abre inquérito para investigar denúncia contra desembargador suspeito de abusar de neta

Desembargador foi denunciado pela mãe da vítima, após filha relatar tersido abusada pelo avô (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

A denúncia contra o desembargador aposentado Rafael de Araújo Romano, suspeito de abusar sexualmente da neta, será investigada pela Polícia Civil. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), que recebeu a denúncia.

O repasse da responsabilidade na investigação foi um pedido feito pelo próprio Ministério à Polícia Civil. A partir de agora, toda a apuração do caso será feita pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que tem como titular a delegada Juliana Tuma.

Ainda segundo o MPE, Tuma terá um prazo de 30 dias, que pode ser prorrogado, para concluir os trabalhos.

Denúncia

Romano foi denunciado pela ex-nora, a advogada Luciana Pires, que o acusa de abusar sexualmente da própria neta, atualmente com 15 anos. Segundo a mãe, os abusos duraram dos sete aos 14 anos da jovem. A defesa do desembargador diz que ele nega com veemência as acusações.

Rafael Romano atuou no Juizado da Infância e da Juventude no Amazonas e foi relator da operação Estocolmo, deflagrada em 2012 para combater o crime de exploração sexual de jovens no Amazonas, envolvendo políticos, entre eles o ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro, e empresários.

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Na quarta-feira (21), Luciana Pires publicou um texto nas redes sociais onde expôs a denúncia e chamou o ex-sogro de “monstro horroroso” e “pedófilo”. À Rede Amazônica, a advogada afirmou que soube da situação pela própria filha, no dia 8 de fevereiro.

O advogado de Romano, José Carlos Cavalcanti Junior, disse à Rede Amazônica que o desembargador é inocente e que o avô da jovem estaria preocupado com a exposição da neta após a repercussão do caso.

Do g1

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