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Primeiro debate ao governo do estado do Amazonas reúne seis candidatos

Seis candidatos ao governo do estado do Amazonas participaram na noite deste domingo (7) do primeiro debate da disputa estadual realizado pela TV Bandeirantes. Estiveram presentes nos estúdios da emissora: Amazonino Mendes (Cidadania), Carol Braz (PDT), Eduardo Braga (MDB), Henrique Oliveira (Podemos), Israel Tuyuka (PSOL), Ricardo Nicolau (Solidariedade).

Candidato à reeleição, Wilson Lima (União Brasil) também foi convidado, mas não compareceu.

 

“Em nota, o candidato do União Brasil, Wilson Lima afirmou não pôde comparecer devido à compromissos em Tabatinga. No entanto, no futuro, irá apresentar os seus novos projetos para uma nova gestão à frente do Governo do Amazonas”, disse o mediador do debate, Neto Cavalcante.

 

O debate foi dividido em quatro blocos:

 

  • Primeiro bloco: primeira rodada de perguntas entre candidatos.
  • Segundo bloco: perguntas de jornalistas e apresentadores da Band Amazonas e Rádio Band News Difusora FM.
  • Terceiro bloco: perguntas elaboradas pelo público formado por empresários.
  • Quarto bloco: considerações finais.

 

No primeiro bloco, os candidatos responderam a perguntas sobre temas como segurança, saúde, indígenas e direito das mulheres. No segundo, no terceiro e quarto bloco trataram de assuntos como educação, economia, concursos público e habitação.

 

Considerações finais

 

Amazonino Mendes aproveitou as considerações para elogiar o oponente Israel Tuyuka e a sua defesa a luta dos povos indígenas. Além disso, ainda destacou que o candidato do PSOL fez parte da Universidade do Amazonas (UEA), criada em um dos seus governos. “Eu fico feliz que o Israel é da cota indígena formada pela nossa UEA. A UEA que nós criamos! Eu vi muita gente falando aqui, sobretudo o Israel, sobre a UEA. Não há nada mais salutar para um governante, quando ele olha para trás e ver um legado. Coisa que não se ver hoje de quem estar no governo. Se ver uma cadeira vazia”.

 

Já Eduardo Braga destacou a instalação do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), programa de construção de casas populares, durante a sua gestão como governador e apontou que o crescimento do Amazonas só acontecerá se houver mudança. Ele também citou a aliança com Lula (PT). “Para crescer, é preciso mudar, para fazer justiça social novamente com o “Jovem Cidadão” [programa], com políticas sociais que possam levar o povo do Amazonas a melhores condições de vida, emprego, renda. Investimento no interior do estado do Amazonas; novas obras; novas habitações; a conclusão do Prosamin, que já existe há mais de 15 anos e não conseguem terminar. É essa oportunidade, que queremos juntos com o Brasil e com o Lula, trazer para o Amazonas”.

 

Ricardo Nicolau foi o terceiro a falar e criticou os últimos governos que, de acordo com ele, não apresentaram bons resultados. O candidato finalizou citando falta de oportunidades de emprego para a população. “O Amazonas ainda é aquele estado que não dá oportunidade aos jovens e ao cidadão a ter o seu emprego. O Amazonas ainda é aquele estado que não olha com carinho para o interior do estado, que não tem nada ou quase nada, principalmente, na geração de oportunidades e empregos. Nós precisamos fazer do Amazonas um estado diferente e, para isso, precisa ter coragem, precisa planejar, precisa ter compromissos com a população”.

 

Henrique Oliveira apontou em seu discurso que ajudou o candidato Amazonino Mendes e Eduardo Braga a se tornarem prefeito de Manaus e governado do Amazonas, respectivamente, e agora, busca pela sua chance de se eleger. “Tenho maior respeito pelo ex-governador Amazonino Mendes, inclusive, ajudei-o a se eleger prefeito da cidade quando eu tive 35 mil votos. Se eu não acreditasse no seu potencial, naquele momento, eu não teria feito isso. Eu ajudei também Eduardo a se tornar governador do estado, estando no partido dele, fazendo propaganda. E depois peguei um barco furado. Mas sempre estive preparado para governar esse estado. Vamos começar essa luta!”

A quinta candidata fazer as considerações foi Carol Braz. Ele começou o discurso afirmando estar indignada com a política e que a solução não é a eleição de antigos políticos. “Eu venho da justiça, estou indignada com a política. E acredito que precisamos colocar pessoas sérias, honestas e trabalhadoras. Eu já fui juíza, policial, sou defensora pública, tenho 20 anos de trabalho e experiência fazendo o que é certo e defendendo o que é justo. Sou mãe, sou mulher, sei das dores de uma mãe. Estamos aqui diante de pessoas que já foram governadores, já foram prefeitos, senadores e que agora se colocam como a solução dos nossos problemas. Problemas que foram criados pelo atual governador e são uma herança das gestões anteriores. Então, não dá para colocar a culpa só em um, todos eles são iguais”.

 

Israel Tuyuka finalizou o debate, destacando as suas origens indígenas e a importância dos estudos. Ao fim das considerações, ele apontou que irá no caminho da conversa e da escuta entre as classes. “Imaginem um cara que veio do mato, de uma aldeia, e quis estudar. Eu quis estudar e quero que os filhos de vocês também alcancem grandes lugares, conquistem grandes espaços. Quero que vocês estudem, façam especializações, pós-graduações e mestrados, porque só assim vocês terão qualidade nas salas de aula. Meus amigos profissionais de saúde, vocês terão um governador que vai cuidar de vocês, que vai ouvir vocês, que vai estar com vocês. Eu quero sentar com o grandes empresários e pequenos empresários, eu quero tomar as decisões em conjunto”.

Com informações do g1 

 

 

 

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