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Procuradora-Geral de Justiça anuncia criação de Promotoria Extrajudicial em Parintins

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) deve criar a 4ª Promotoria de Justiça para tratar de assuntos extrajudiciais, na Comarca de Parintins, até o final do ano de 2019. O anúncio é da Procuradora-Geral de Justiça (PGJ), Leda Mara Nascimento Albuquerque, durante a cerimônia de inauguração da maior unidade física do órgão, no interior do Estado, no dia 22 de julho.

Quando criou o projeto Sedes Próprias, em 2017, o MPAM idealizou uma obra maior para Parintins. “Nós ousamos, e planejamos uma sede que comporta a instalação de uma quarta promotoria, o que pra nós é uma satisfação. A ideia é trabalharmos com a promotoria extrajudicial para cuidar exclusivamente dessas demandas, essenciais à atuação do Ministério Público”, explica Leda Mara Albuquerque.

A sede própria do Ministério Público abriga três Promotorias de Justiça e ocupa uma área de 1500 metros quadrados, doada pela Prefeitura de Parintins, na estrada Macurani, bairro João Novo. O prédio recebeu o nome do Promotor de Justiça “Nasser Abrahim Nasser Netto”. Já o auditório é batizado com o nome do Promotor de Justiça “João Lúcio de Almeida Ferreira”.

Memórias 

Os dois membros do Ministério Público do Amazonas atuaram na Comarca de Parintins e já são falecidos. O Subprocurador-Geral de Justiça, Fábio Monteiro, lembrou de quando atuou ao lado do colega, Nasser Netto, em Parintins. “Eu não me lembro de ter conhecido uma pessoa tão preparada. Apesar de ser o mais jovem de nós três, o Nasser era o grande conselheiro”, lembrou.

Fábio Monteiro recordou da característica conciliadora do promotor João Lúcio e da capacidade de se manter equilibrado em atuação. Já a PGJ citou Nasser Netto como ‘um intelectual socialista’. “Amigo que se retirou do nosso convívio, mas não se ausentou das nossas lembranças, não foi excluído do nosso apreço, não se afastou da nossa estima”, ressaltou Leda Mara Albuquerque.

Estrutura

Com custo total de cerca de R$ 1,8 milhão, verba oriunda de recursos do MPAM, o prédio tem sistema de reaproveitamento de água, iluminação em LED, acessibilidade para cadeirantes e portadores de deficiência, câmeras de segurança, com 40% da energia solar. Com exceção de algumas funções mais especializadas, a construção teve a maioria da mão-de-obra empregada contratada na cidade.

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