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SSP-AM amplia sistema policial para identificação de veículos clonados

Foto: Divulgação/SSP-AM

Para reforçar o trabalho policial nas ruas, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) fez melhorias em seu sistema tecnológico para facilitar a identificação de veículos clonados. As atualizações no Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) incluíram, ainda, novos mecanismos para a recuperação de celulares roubados e a possibilidade de pessoas transexuais e travestis fazerem registros de Boletim de Ocorrência com o nome social.

As mudanças no Sisp possibilitam aos policiais, nas ruas, o acesso ao Dual do automóvel, ou seja, o certificado de porte obrigatório para circulação que comprova o licenciamento anual, que revela a numeração do documento oficial. O chefe do Departamento de Tecnologia (Detec), delegado Bruno Hitotuzi, explica que a nova medida busca facilitar a identificação de carros clonados.

“Os dois carros são semelhantes, mas a numeração do documento, que é um papel-moeda, é diferente. Então, com a mera conferência do Dual, é possível identificar se não pertence àquele documento e vice-versa. E isso facilita o trabalho de identificação dos veículos”.

Além do Dual, o novo sistema possibilita também comprovar a numeração de outras peças do veículo. “Agora, permite verificar o número do motor, do chassi, do lacre. Todos esses registros têm que bater. Essas informações estão disponíveis para os policiais”, salientou.

Clonagem – Após o roubo, há o processo de clonagem, afirma o delegado Hitotuzi. Com isso, o criminoso responsável pelo delito cria uma espécie de cópia do carro para que ele seja usado ilegalmente. “Ficam dois carros com a mesma placa, cor, modelo, ano, circulando pela cidade”.

A clonagem permite que o criminoso use o carro sem ter que arcar com as contas que o dono paga. “A pessoa dona do carro original fica pagando o IPVA, o documento do veículo, enquanto o ‘clonador’, fica circulando com o carro como se fosse legal, porque tem alguém pagando IPVA por ela”.

O delegado ressalta que o processo de identificação de veículos clonados é muito difícil. “Praticamente é preciso desmontar o carro”, disse. No entanto, ele ressalta que, graças ao novo sistema, a expectativa é superar os números de recuperação do ano passado. “Em 2020, a premissa é ter muita recuperação de veículos roubados e combater esse tipo de crime chegando ao ponto de reduzir a índices mínimos”.

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