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Tucandeira aplica mais de R$ 2 milhões em multas, interdita áreas, apreende armas, drogas e Iates no Amazonas  

Iates também foram apreendidos pela operação Tucandeira.

Em conversa com o 24 horas o agente ambiental Federal Joel Araújo afirma que a operação não tem data para ser concluída

Da Redação | 24 horas

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Parintins (AM) – Mais de R$ 2 milhões em multas aplicadas. Cento e oitenta e seis hectares de áreas desmatadas e queimadas de forma ilegal, interditadas. Apreensão de dois Iates, vinte e uma voadeiras, quarenta metros cúbicos de madeira, vinte e dois mil litros de combustível, cento e setenta e nove ovos de tracajás, dois quelônios, sete espingardas, além de cento e vinte litros de copaíba extraídos ilegalmente da Floresta Nacional de Pau-Rosa.

Acima está o resultado parcial da Operação Tucandeira realizada pelo Ibama em parceria com a Polícia Militar, desde o dia 15 de agosto. Os dados foram apresentados na tarde desta segunda-feira, 04, como os primeiros resultados obtidos na fiscalização realizada nos municípios de São Sebastião do Uatumã, Maués, Nova Olinda do Norte e Borba.

De acordo com o agente ambiental federal Joel Araújo foram lavrados 40 autos de infração que somam um total de R$ 2,5 milhões em multa. “Foram  22 termos de embargo que interditaram 186 hectares de áreas desmatadas e queimadas e 9 atividades que funcionavam sem licença ambientais, particularmente comércios de combustíveis”.

“Através de 23 Termos de Apreensão foram ainda apreendidos 2 Iates, 21 voadeiras, 40m³ de madeira, sendo 30m³ em tora e 10m³ de madeira serrada; 22.000 litros de combustível, sendo 11.100l de diesel e 10.970 de gasolina; 179 ovos de tracajás, 01 Jabuti e 01 Cabeçudo; 07 espingardas, além de 120 litros de copaíba extraídos ilegalmente da flona de Pau-Rosa”, enumerou.

A operação conta com a poio de policiais militares de Parintins que realizaram a apreensão de duas armas, uma motosserra e 320 gramas de maconha. O material apreendido foi apresentado na delegacia de Maués.

A Operação ocorreu em grande parte na região do Rio Abacaxis em função da proteção de territórios indígenas como o Coata-laranjal e Unidades de Conservação como a Floresta Nacional do Pau-rosa.

A ação continua sem data definida para ser encerrada.

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