Velório do presidente da Rede Amazônica, Phelippe Daou, será no Studio 5
O velório do diretor-presidente da Rede Amazônica Phelippe Daou, que faleceu aos 87 anos, nesta quarta-feira (14), em São Paulo, será no salão nobre do Stúdio 5, nesta quinta-feira. A família aguarda o posicionamento do hospital Sírio Libanês, onde o jornalista estava internado, quanto ao translado do corpo para definir o horário.
Phelippe Daou estava internado no hospital Sírio Libanês, onde faria um check-up de rotina, mas com o decorrer dos exames foi necessário uma cirurgia (cateterismo) feita no dia 8, mas o quadro de saúde começou a se agravar e, consequentemente, o organismo não reagiu como se esperava.
“Ele fazia todos seus check-up em São Paulo, mas desta vez constatou-se o entupimento de uma das artérias, o que fez com que ele se submetesse ao procedimento cirúrgico, porém, no pós-operatório houve complicações em seu quadro geral de saúde”, informou o diretor administrativo da Rede Amazônica, Alex Caxias. Ele ainda ressaltou que Phelippe Daou estava lúcido conversando e, em momento algum sofreu e ficou sem consciência.
O sobrinho e vice-presidente de Tecnologia da Rede Amazônica, Nivelle Daou, acompanhou Phelippe em São Paulo, durante o pós-operatório. “Ele estava bem, era uma pessoa ativa e dinâmica e ficar confinado no hospital para Phelippe era uma situação constrangedora e tão logo, queria deixar o hospital para retomar as atividades, foi uma perda irreparável”, lamentou.
Em 1º de setembro de 1972 Phelippe e os amigos Milton Cordeiro e Joaquim Margarido, ambos falecidos neste ano, fundaram a Rede Amazônica de Rádio e Televisão.
História
Segundo informações da Rede Amazônica, o jornalista e empresário nasceu em Manaus no dia 15 de dezembro de 1928. Phelippe era viúvo de Magdalena Arce Daou, pai de dois filhos, Phelippe Daou Jr. e Cláudia Daou Paixão e Silva.
Daou prestou vestibular para a Faculdade de Direito do Amazonas, onde formou-se. Muito cedo ainda, iniciou no jornalismo, como repórter do Jornal do Comércio, mas a ascensão na carreira começaria um ano depois, com sua transferência para a empresa Archer Pinto, proprietária, na época, de “O Jornal e Diário da Tarde”, onde exerceu diversas funções redacionais. Ele também atuou como redator da Rádio Rio Mar.
O jornalista destacou-se como defensor da Zona Franca de Manaus e foi membro do Conselho Deliberativo dessa instituição que por consenso representava toda a classe empresarial – a Associação Amazonense de Imprensa e a Associação Comercial do Amazonas.
Do Acritica